Acessibilidade ao Universo dos Deficientes
Respeitar as pessoas com deficiência física é reconhecer que essas pessoas possuem os mesmos direitos que qualquer um. Temos que ter uma série de cuidados para que elas não sejam excluídas do nosso convívio, e a acessibilidade é fundamental.
O Congresso já aprovou uma legislação que protege os deficientes, o Decreto nº 5.296/2004 que regulamenta as Leis 10.048/2000 e 10.098/2000. A primeira dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, e a segunda estabelece normas e critérios para a promoção da acessibilidade delas. Mas na prática não costumamos ver isso
Você já ouviu falar da campanha #LegendaParaQuemNãoHouveMasSeEmociona ?
É uma campanha de sensibilização em favor das pessoas com deficiência auditiva para terem o acesso aos filmes nacionais e peças teatrais por meio de comunicação como uma legenda. Com a aprovação dessa proposta, as distribuidoras de filmes e os organizadores de exibições de peças teatrais ficam obrigados a legendar as obras exibidas ou a oferecer interpretação do texto correspondente.
Gostou e quer apoiar a ideia? Saiba mais através do site e vote: http://www.legendanacional.com.br/lutar.php
“Segundo o censo do IBGE 2010, temos 9.7 milhões de pessoas surdas brasileiras, ou seja, 5% da população brasileira. A proposta pede o apoio de vocês, a fim de fazer crescer o número de assinaturas, o que torna mais fácil a força na luta por essa causa”
FILME SURDO, direção Robinson Cabral, 2013.
Conheça a atriz deficiente auditiva Tainá da Silva Borges
“O filme convida o expectador a uma experiência poética-visual-sonora explorando o cotidiano simbólico de uma menina de 10 anos e de seu irmão adolescente, produtores audiovisuais surdos”.
Família Movida pela Causa
A Aline Cardoso da Silva é mãe da Tainá. A protagonista do curta acima. Ela é intérprete de Libras desde 2006, começou a aprender sinais porque tem dois filhos deficientes auditivos, Tainá (13 anos) e Andrei (20 anos). No princípio ela revela que a aprendizagem foi para ajudá-los, logo depois tornou-se uma profissão.
Já a Intérprete Rosa Maria Casara que já trabalha à 6 anos com libras. Ela revela que quando cursava Pedagogia na Universidade de Caxias do Sul, ao conhecer uma menina deficiente auditiva, despertou o interesse de conhecer a linguagem de sinais e trabalhar por essas pessoas.
Divulgação, Bruno de Moura